Nos últimos dias, minha caixa de entrada de e-mails está tomada por um tema que vem despertando curiosidade entre profissionais de comunicação e marketing: o Buzz Marketing. O termo “buzz”, que significa “burburinho” ou “rumor”, traduz perfeitamente a ideia dessa estratégia que busca gerar conversas espontâneas e entusiasmo em torno de uma marca, produto ou causa.
Mais do que publicidade direta, o buzz marketing aposta no boca a boca moderno, em que o público se torna protagonista da divulgação. A meta é simples — mas poderosa: criar impacto emocional, despertar reações e fazer com que as pessoas queiram compartilhar o conteúdo. É o que chamamos de influência orgânica, que nasce da identificação genuína e não apenas de contratos com influenciadores.
Nos tempos atuais, em que o conceito de “influenciador” está sendo revisto, entender o buzz marketing é essencial. As marcas já perceberam que o público busca autenticidade e propósito, e que o engajamento real não se compra — se conquista.
Campanhas criativas, como as da Netflix com experiências imersivas de Stranger Things, ou o suspense usado por Steve Jobs no lançamento de produtos da Apple, são exemplos clássicos do poder do buzz. Ambas exploram o fator surpresa, a emoção e o convite à conversa — pilares dessa estratégia.
Além das ações digitais, o buzz marketing também pode ser feito offline, com eventos, experiências sensoriais e recompensas que incentivam o público a participar ativamente. E é aí que está o diferencial: a união entre emoção e engajamento.
Num cenário saturado por conteúdos pagos, o verdadeiro diferencial está em provocar burburinho positivo, gerar curiosidade e fazer o público se sentir parte da história. O buzz marketing é, portanto, a nova forma de conversar com pessoas em tempos de reavaliação da influência — e de reconstrução da confiança entre marcas e consumidores.
Informações da Redação – Foto/ Imagem de Destaque: Freepik

		