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Lar»Notícias»Mercado»O fenômeno da Segunda Tela no Brasil
Mercado

O fenômeno da Segunda Tela no Brasil

Ivelise BuarquePor Ivelise Buarque22 de dezembro de 2015Atualizada:10 de maio de 2025Nenhum comentário9 minutos de leitura
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frame-1-ex4geradoQuando a Casa dos Artistas ou o BBB surgiram, o público não tinha como interagir diretamente com os programas de forma alguma. Afinal, estamos falando do começo dos anos 2000, época que antecedia o Twitter, o Facebook e até mesmo da plataforma Android, Este sistema operacional, em especial, ampliou as potencialidades da tecnologia mobile e transformou os celulares em potentes smartphones. E nos dias de hoje encaramos uma nova realidade, a do Second Screen ou Segunda Tela, fenômeno influenciado especificamente pelos avanços da internet e pela expansão das redes sociais que possibilitam uma comunicação efetiva com os meios de comunicação tradicional, em especial a TV. “O termo corresponde a uma plataforma digital como um tablete ou smartphone, que interage no mesmo momento com a TV, por exemplo, onde o consumidor faz sua participação de forma online em algum programa de televisão. Essa tendência tem sido cada vez maior, no Brasil, em que mais da metade da população está usando os dispositivos para fazer duas interações ao mesmo tempo”, diz Valter Rito, sócio da Ikonos (PE).

Em um mundo cada vez mais globalizado, a cena das pessoas conectadas e integradas ao sistema multiplataforma é a coisa mais comum. Esta sincronização dos dispositivos mobile com as mídias tradicionais é uma realidade tão concreta nos dias de hoje que já foi até foco de um cyber-thriller, “App” do diretor holandês Bobby Boermans, uma das primeiras produções a usar a segunda tela como referência no script e na sua exibição. O filme holandês convidava o público a baixar um aplicativo para iOS ou Android e sincronizá-lo com o que estava passando na telona. Além de permitirem que os espectadores interagissem em tempo real com o que era exibido em tela, o público poderia conferir na tela que estava em suas mãos, em vários momentos, através do aplicativo que mostrava cenas complementares às exibidas na telona. “O mundo segue uma onda, já há algum tempo, de querer participar do que acontece ao redor. Nós podemos observar isso com as mídias sociais cada vez mais moldando a forma como atuamos no dia-a-dia. A Segunda Tela nada mais é do que uma extensão, uma adaptação de um conteúdo unilateral (como a TV e eventos ao vivo) para um conteúdo participativo, interativo, que se torna mais interessante para o público”, comenta Carlos Macêdo, engenheiro de software do CESAR (PE).

Para o profissional, o Brasil é um forte candidato a expansão dessa tendência uma vez que temos uma população bastante participativa quando falamos sobre meios digitais. Entretanto, a Segunda Tela ainda cresce de forma tímida com o investimento ainda discreto das redes de televisão do país, inclusive, levando-se em consideração que nos destacamos como a população mais engajados do mundo nessas mídias. “A chegada de uma nova mídia em um cenário já midiático gera novos comportamentos de consumidores. E com a internet, a televisão será ainda mais televisão, que já é uma paixão nacional, pois traz para a tela a interação com o público e permite ainda a circulação de conteúdos que antes ficavam apenas em uma tela e amplia a participação do público na produção”, acredita Socorro Macedo, diretora executiva da Consultoria Le Fil (PE).

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Socorro Macêdo da LeFil

Para a empresária, temos um novo comportamento de consumo no Brasil que antes era comum apenas às mídias impressa e eletrônica simultaneamente e, agora, temos um novo uso nesse consumo, que cresceu definitivamente por conta desse aumento na aquisição dos smartphones e tablets com acesso à internet. “Em 2008, com a apresentação do iPhone, o conceito de smartphone ganha outra concepção, agora passa a ser possível levar toda a experiência da internet personalizada no bolso. Nesse cenário surge a noção de segunda tela, muito relacionada à interação entre o smartphone e a TV, que até então detinha um lugar de destaque em qualquer casa. Em verdade, a casa era quase toda construída em torno da televisão em seu pedestal. Tal possibilidade interativa se ampliou enormemente com a construção de smartphones que permitem a experiência de internet, mesmo a baixo custo”, analisa Thiago Sarinho, professor de inovação, marketing digital e design thinking do CEDEPE – Centro de Desenvolvimento Empresarial (PE).

Como podemos observar esta é uma realidade mundial que, para o especialista, no Brasil tem apenas outra configuração até o momento, devido as nossas limitações de produção e de conexão, entre algumas outras características particulares do país. Mas, esses fatores definitivamente não comprometem o uso acirrado das novas tecnologias ou o crescimento da aplicação das multiplataformas. O que é comprovado em recente pesquisa do Conecta Brasil, plataforma web que estuda hábitos e costumes dos internautas brasileiros, que apontou que 88% dos usuários nacionais assistem TV enquanto navegam na internet. “Isso pode representar mudanças de hábitos importantes para compra e venda assim como grau de circulação de informação sobre produtos e serviços”, diz Martha Terenzzo, diretora da Inova 360º e sócia da Storytellers (SP).

Paulo Fabre
MarthaTerenzzo

E, de fato, temos um cenário que interfere de forma bastante concreta no comportamento do brasileiro, seja de qualquer faixa etária e classe social, que se mantém sempre em rede. O estudo do Conecta Brasil ainda revela que o smartphone é o dispositivo mais usado por 65% dos entrevistados, seguido pelo computador (28%) e pelo tablet (8%). E, como era de se esperar, 72% dos conectados acessam redes sociais enquanto assistem aos programas e 55% passam o tempo durante comerciais. Desta forma, vemos que o fenômeno da segunda tela é um complemento das redes sociais e da mídia televisiva, e é um recurso que não só serve como ponte entre os dois meios distintos como ainda a melhor forma de se manter ligado ao consumidor. “Dois movimentos importantes justificam o fortalecimento do fenômeno da segunda tela: (1) a massificação dos smartphones e tablets; e (2) o processo de barateamento dos custos de conexão de dados. Considerando que o Brasil é o segundo país no mundo em termos de média de horas dedicadas à TV, podemos dizer que a colisão destes movimentos trará grandes chances para a massificação do comportamento da segunda tela”, comenta Gabriel Borges, CEO da Ampfy (SP).

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Gabriel Borges, CEO da Ampfy

Baseado na complementação destas duas linguagens, fica fácil de entender como este crescimento no uso da internet móvel e dos smartphones se reflete diretamente nessa tendência, que já conta com algumas ferramentas própria como a TV Square, uma proposta nascida em 2013 na forma de start up. A investida, inspirada numa proposta norte-americana (a rede GetGlue, que permite que os usuários façam o “check-in” em seus programas), agrega conteúdo nas redes sociais e proporciona assim uma nova forma de assistir televisão. Neste caso, a ideia é a da mensuração de tuítes de várias pessoas sobre o que se fala de um determinado programa ou emissora de televisão, de forma automática, praticamente. “O comportamento das pessoas está fazendo com que o uso da segunda tela cresça cada dia mais. Está cada vez mais difícil achar quem assista algo em apenas um dispositivo – basta observar o Twitter enquanto assiste aquele seriado, programa de TV, novela ou aquela notícia que chama a atenção nos telejornais”, destaca especialista em marketing digital, Andreza Mendes, professora do curso de Pós Graduação em marketing e mídias digitais da Faculdade Estácio do Recife (PE).

Para a docente, esta é uma tendência que não poderia passar por despercebido em um país conectado à mídia com maior potencial no pais, numa era em que não é preciso esperar ligações telefônicas ou encontros no dia seguinte para discutir o que aconteceu na telinha no dia ou na noite anterior. Essa conversa acontece nos dias de hoje em tempo real, com pessoas de todo mundo e de forma integrada com qualquer um com interesse em expressar sua opinião. “O crescimento da segunda tela comprova o quanto os hábitos das pessoas mudaram e hoje elas estão conectadas aos seus dispositivos móveis a todo o momento. Este crescimento representa inúmeras oportunidades, tanto para os anunciantes como para as emissoras de televisão, de se aproximarem dos usuários e aproveitarem recursos em tempo real para gerar engajamento e interação”, opina Alberto Pardo, CEO da Adsmovil (SP).

O presidente da empresa, líder em publicidade móvel na América Latina e no mercado hispânico nos Estados Unidos, cita como exemplo mais recente desta integração o MasterChef Brasil, na qual a incorporação entre o conteúdo do programa e as ações em tempo real via Twitter se sobressaíram. “Os smartphones tornam a vida mais fácil. Fornecem aos usuários acesso instantâneo a uma quantidade enorme de informações, na ponta dos dedos, a qualquer hora, em qualquer lugar. Dizer que o Mundo se tornou móvel é dizer que as pessoas ficam muito mais tempo em frente a seus celulares do que a computadores ou a outros meios de comunicação. Quem diz isso não é a Adsmovil, mas os dados de mercado. Se o público está cada vez mais mobile, faz todo o sentido as marcas pensarem em Mobile First”, destaca Pardo.

Ele aponta pesquisa do eMarketer que mostra uma estimativa de que este ano 49,1 milhões de pessoas no Brasil possuem e utilizam um smartphone, pelo menos mensalmente, ou seja, 24% da população. Com os planos de dados 3G e a popularização dos smartphones cada vez mais acessíveis temos um público massificado e definitivamente conectado 24h por dia, 7 dias por semana, com novos hábitos no dia a dia, que trazem maiores oportunidades para todos (agências, veículos, anunciantes e marcas). “Ao acordar, antes de tomarmos o café da manhã ou até mesmo antes de sair da cama, já estamos conectados conferindo as mídias sociais, lendo notícias, respondendo a mensagens. Quando estamos assistindo TV isso não é diferente e, ter o nosso dispositivo móvel sempre online, faz com que a interação com a web durante a experiência com outras mídias seja extremamente presente”, diz Mauro Palacios, sócio da Twist Comunicação (SP).

Para o expert em marketing e publicidade, este tipo de interação é muito maior quando falamos de Brasil, uma vez que somo uma nação extremamente sociável. E toda esta característica traz aquela percepção de que o brasileiro “nunca está sozinho” e isso gera um ambiente extremamente favorável para o crescimento dessa tendência no país, de acordo com ele. E, desta forma, o fenômeno da segunda tela aliada as novas tecnologias à mão servem como um resgate da comunicação e possibilita inová-la. Com isso o cenário é prodigioso para o mercado publicitário: “Os anunciantes gastarão cerca de U$ 599.300.000 em canais de celulares no Brasil este ano, incluindo anúncios veiculados para todos os dispositivos móveis, não apenas smartphones”, complementa Alberto Pardo.
* Parte de Matéria de capa produzida pela jornalista Ivelise Buarque para a Revista Pronews, edição de Dezembro/ 2015, número 188

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Ivelise Buarque

Ivelise Buarque é jornalista, consultora de comunicação e idealizadora do portal Ivelise Comunica e do Perneando. Com mais de 32 anos de atuação no cenário de comunicação, marketing e negócios, ainda tem grande participação no mercado de comunicação corporativa e marketing de consumo e cultural. E nos dias de hoje atua com foco em cultura, arte, entretenimento e projetos criativos, ajudando marcas e iniciativas a se comunicarem com autenticidade, propósito e impacto.

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