Para quem busca sempre mais conhecimento em tecnologia, queria recomendar uma pauta que acho bem bacana desvendarmos: a Internet das Coisas, que será pauta de discussão nesta segunda (dia 24), às 18h30. Hoje rola mais uma discussão sobre o tema numa programação especial no Apolo 235, a Jump Brasil, aceleradora do Porto Digital. A agenda conta desta vez com a presença de Filipe Martins, responsável por projetos de transformação para empresas na Digital Catapult, companhia sediada em Londres. Envolvido diretamente nesse ambiente de transformação, ele abordará as iniciativas em Internet das Coisas (IoT) da Digital Catapult, apresentando cases de sucesso e as dificuldades deste processo. Para participar dessa chamada sessão de Q&A, basta fazer gratuitamente a inscrição pelo link seliga.ai/jumpdigitalcatapult.Esta é mais uma de uma série de discussões que o Porto Digital e o CESAR tem promovido no Recife pautado neste novo cenário que vem crescendo no mundo, porém, ainda está afastado do grande público por falta de conhecimento da sociedade. E isso é de fundamental importância pois dentro de um contexto geral estamos atrasados neste caminho para criação de um futuro com novos rumos e novos paradigmas. Afinal de contas, o IoT tem possibilitado uma revolução na perspectiva do dia a dia com a conexão natural entre o mundo físico e o virtual, conectando itens usados cotidianamente à rede de computadores.
Um dos focos de trabalho do CESAR, o instituto de inovação e o PortoDigital vem propo grande oportunidade para debater ações que influenciarão o desenvolvimento da IoT no país. Inclusive, uma das motivações é reduzir a formação capacitada de profissionais neste segmento que no momento é uma dificuldade no país. De acordo com especialistas que, integraram outra dessas discussões no dia 30 de março, escolas do ensino médio, por exemplo, já poderiam estar preparando alunos não só para este novo universo como para atuar nesta área.
O quadro no qual se insere hoje a IoT é tão complexo que os debates variam e envolvem diversos pontos e setores agregados. Por exemplo, temos questões políticas (o Marco da Internet e as questões jurídicas sobre segurança e privacidade de dados), fiscais (com as dificuldades imputadas pelas taxas de importação e exportação) e a falta de incentivos para desenvolvimento de startups e expansão de negócios (como uma maior falta de investimentos e recursos do governo e dos órgãos financiadores como o BNDES). Todas essas discussões são fundamentais diante da construção da Internet das coisas que temos no momento, e em função de alguns casos isolados que colocam em xeque o que tem se desenvolvendo como o caso da boneca “Smart Cayla”, que foi banida na Alemanha por ser considerada uma ferramenta de espionagem. Para saber mais dessa história, clica aqui: http://migre.me/wuOL3
Por isso, alguns defensores das possibilidades da Internet das Coisas no Brasil como o pesquisador Silvio Meira, presidente do conselho do portodigital.org, acreditam que nós temos um capital humano qualificado para o desenvolvimento de ideias e, sendo assim, o que nos falta são as condições para a prototipagem. Desta forma, faz-se necessário criar outras possibilidades para injetar real e de fato a IoT aqui no Brasil, no Nordeste e no Recife. E o CESAR e o Porto Digital têm feito sua parte para isso. Mais do que uma ficção científica a Internet das Coisas está diretamente envolvida na transformação digital que não depende de tecnologias disruptivas e está ainda associada a um alinhamento estratégico pensado em trazer novas possibilidades para uma sociedade em evolução e ansiosa por melhorias em diversos campos: saúde, transporte, segurança, educação, etc. Quem quiser conferir o fórum “IoT Inter-Sessions”, realizado durante todo o dia 30 de março de 2017, com vários bate-papos voltados à Internet das Coisas em parceria com o CESAR e o PoETAS.IT (Políticas e Estratégias para Tecnologias, Aplicações e Serviços para a Internet de Tudo), pode dar uma conferida na gravação realizada pelo Cesar abaixo. Para destacar, este mencionado evento foi dividido em três eixos: technology, business e entrepreneur.
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