De temos em tempos é essencial que se pare e se integre a discussões que podem trazer insights para o futuro, remodelar o mercado de trabalho e proporcionar ferramentas úteis para o trabalho de comunicação e para as estratégias de marketing. E por isso eu fui buscar entender esse tal de Facebook Bots que tanto andam falando. Algo curioso que está pautado neste incrível cenário da “Internet das Coisas” que tem me chamado tanto a atenção. Esta plataforma anunciada em abril do ano passado na maior conferência anual para desenvolvedores do Facebook, em San Jose, a F8, trouxe essa novidade para o Messenger que promete realmente revolucionar a interligação entre as marcas e as empresas para a execução de determinadas funções sem a necessidade de baixar ou instalar um aplicativo.
Os bots, de uma forma geral, funcionam exatamente como assistentes virtuais específicos para cada situação da empresa a partir de uma conexão na qual o internauta estabelece uma conversando com o sistema para realizar compras, tirar dúvidas, levantar informações, ler notícias de seu interesse, perguntar sobre o clima e várias outras coisas. E com isso observamos visivelmente a praticidade que os bots representam para as empresas que querem expandir negócios, promover ações e até mesmo gerar algum tipo de publicidade. E não é a toa que diversas organizações já estão lançando mão desta solução e estão educando os seus clientes a entender e a lidar com uma nova plataforma que não é vinculada a teleatendimento/ telemarketing e que promete ser mais eficiente no atendimento de algumas questões. Entre as quais estão Enotel (que investiu no primeiro bot hoteleiro da América Latina), dotz, Cacaushow, Era Imobiliária, Yamaha, Casas Bahia (para o “Black Friday”), assim como muitas outras mundo afora.
Este mini-app, possível de funcionamento em todas as plataformas disponível para dispositivos iOS, Androids, PCs, Macs e qualquer outra coisa com internet, traz assim tantas possibilidades que essa discussão se tornou pauta de encontro no dia 05 de abril da E.life Buzzmonitor, na Jump Brasil, aceleradora do Porto Digital, no evento “Facebook Bots: benefícios da nova ferramenta para as marcas”. E pude pontuar algumas questões que acho muito bacana dividir aqui no blog.
1) A experiência do Bots mostra uma escalada das necessidades das marcas de estabelecer uma nova comunicação com o consumidor;
2) Várias realidades estão relacionadas ao uso e obtenção de resultados com o Facebook Bots que já tem sido experimentado por algumas marcas. A ferramenta traz boas perspectivas para a rede social que congrega 8 em cada 10 brasileiros que acessam a internet que têm uma conta no Facebook;
3) Existe ainda uma preocupação com segurança contudo as possibilidades da plataforma suplanta essa questão, inclusive as discussões sobre as limitações do Bots no conceito de invasão de conteúdo que muitos consumidores não curtem, de acordo com o engenheiro em formação e chatbot Diego Howes da E.life;
4) Ainda há alguns equívocos com relação ao Bots pois são confundidos com experiências que já vinham sendo aplicadas no mundo com a Siri (processamento de linguagem natural para responder perguntas, fazer recomendações, e executar ações);
5) Estratégias de divulgação eventualmente ajudam a hanckear as ações com aplicativo, especialmente em marcas que tem engajamento de página.
Aqui a E.Life tem sido realmente uma das companhias do setor que mais tem desenvolvido estratégias com Bots junto a clientes. Uma de suas primeiras experiências foi em agosto de 2016, para a Dotz, por necessidade de afinar questões técnicas com usuários. E, por isso, foram desenvolvidos 15 protótipos e chegou-se a um modelo que atendia a todas as demandas com a funcionalidade de esclarecer dúvidas recorrentes, dar informações sobre o programa e fazer o direcionamento para o site quando necessário.
Vemos assim que é importante buscar conhecer essa plataforma que irá provocar uma nova expansão de saber para o mercado de inovação e tecnologia e ainda grandes transformações nos planejamentos de marketing e nos processos de comunicação no futuro. E isso tudo sem falar dos investimentos que ainda deverão ser aplicados a esta ferramenta para que todos os insights obtidos nos brainstorms possam ser realizados e alcançar o mercado de forma assertiva. O mundo já é conectato e o futurismo está batendo a nossa porta.
