
Edificantes Discussões Mensais, fundada por um poeta e teólogo de Hamburgo, em 1663, é considerada a primeira revista da qual se tem notícia. Logo em seguida, surgiu a francesa Jornal dos Sábios (1665), que continha resumos de diversas publicações literárias importantes da Europa e a bibliografia dos escritores.
A partir daí, apareceram, em todo o mundo, inúmeros periódicos que seguem a proposta de divulgar trabalhos em áreas específicas, como o Philosophical Transactions, na Inglaterra (1665); o Giornale de’ Letterati, na Itália; o Acta Eruditorme, na Alemanha, publicado em latim.[2] Na França, em 1672, nasce a primeira revista “não séria”, o Mercúrio Galante, com notícias da Corte, anedotas e poesia. Sua fórmula foi seguida por vários periódicos em toda Europa, originando Mercúrio das Senhoras em 1693, primeira revista feminina que se tem conhecimento. Em 1681, surgiu o Weekly Memorials for the Ingenius, que fomentava — por meio de notas críticas juntadas a cada título — o apetite de aprendizagem (ENCICLOPÉDIA BRITÂNICA, 1961).
Curiosamente, o primeiro registro de um serviço de informação data de 1690, com o lançamento do Athenian Gazette, mais tarde, Athenian Mercury. Seus leitores poderiam fazer qualquer pergunta acerca de questões literárias e científicas, que eram respondidas por colaboradores, entre eles, o escritor francês Daniel Defoe.
Uma das primeiras novidades, após o surgimento da revista, foi o uso de desenhos que reproduziam os comportamentos e costumes de Londres, na London Spy, em 1698. Seu conteúdo era, principalmente, engraçado, vulgar ou obsceno. A fórmula foi copiada pela Ilustrated London News, em 1842, considerada, realmente, a primeira revista ilustrada, pois apresentava 16 páginas de texto e 32 de gravuras feitas por artistas conhecidos que reproduziam os acontecimentos em desenho. Anteriormente, por volta de 1830, surgiu na Inglaterra a revista popular

