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Lar»Produção audiovisual»Indústria e mercado, um casamento de sucesso
Produção audiovisual

Indústria e mercado, um casamento de sucesso

Ivelise BuarquePor Ivelise Buarque12 de fevereiro de 2015Atualizada:10 de maio de 2025Nenhum comentário9 minutos de leitura
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hoje_eu_quero_voltar_sozinho_-_reproducao_centro-450x237Em outubro do ano passado, a Empresa de Distribuição de Filmes – RioFilme anunciou durante o Festival de Cinema do Rio o lançamento de editais de financiamento para o setor audiovisual que devem contemplar 40 projetos nas áreas de cinema, web e televisão com o montante de R$ 10,16 milhões. São três linhas que irão receber investimento seletivo e prevê pelo menos 15 filmes (ficção, animação ou documentários), 11 projetos de curtas e dez projetos de séries para o YouTube. Essas produções iniciadas em web, por exemplo, talvez tenham sido o gatilho de uma nova forma de ver a produção no Brasil, a partir de projetos do Parafernalha de Felipe Neto (como o Não faz sentido). “Há, de fato, uma revolução tecnológica em curso, com uma mudança radical nos hábitos de consumo de mídia/ informação. Há muitos fatores que influenciam esse movimento simultaneamente como mentalidade, demanda do espectador, consumidor por conteúdo nacional, sensibilidade das empresas e marcas, crescimento de uma mão de obra e de infraestrutura para produção de qualidade competitiva, normas e leis de proteção”, destaca Samantha Ribeiro de Oliveira, gerência de aquisições nacionais da EBC/ TV Brasil (RJ).

Contudo, a profissional enfatiza que essas mudanças aparentemente positivas trazem consigo um novo e permanente desafio para o trabalho com comunicação, tendo em vista que tudo está em constante mutação e não há muitas certezas quanto ao que vai, de fato, se consolidar no futuro. “Mas, certamente, os novos hábitos de consumo de conteúdos seguem na direção do fim da grade ‘linear’, onde o expectador assistia passivamente o que lhe era ofertado, com gradual substituição e predominância dos chamados produtos de ‘cauda longa’, que podem ser comercializados, visionados em diversas plataformas, com desdobramentos em aplicativos, mobile, redes sociais, exibições online (streaming gratuito/ VOD/ OTT)”, diz Oliveira.

Ser flexível se torna assim uma das grandes provocações da atualidade. Um exemplo é o Porta dos Fundos que migrou agora do Youtube para a telinha, assim como o curta “Eu não quero voltar sozinho” saiu se popularizou na web e ganhou com sucesso a telona com o “Hoje Eu quero voltar sozinho” (indicado até para representar o país no Oscar). Mas ainda temos o Mulheres são de marte que naturalmente seguiu com grandes expectativas para a telona e o “E se eu fosse você” partiu das salas de cinema para a telinha como uma série com boas perspectivas para o público espectador da rede fechada. E dentro desse cenário temos um segmento em especial que devemos olhar com outros olhos, o do mercado de webseries, que já é uma realidade concretizada fora do país, em especial no mercado norte-americano, canadense e australiano, mesmo que por meio do crowdfunding (“Ghost Ghirls”, “Pursuit of Sexiness”, “Burning Love” e “Emma Approved”). “Hoje percebe-se uma quebra de formatos e de mídias, onde o conteúdo passa a ser mais valorizado do que o espaço em que ele é veiculado. Por falar nisso, o que se diz sobre ‘custo de veiculação’ faz do ambiente da web uma alternativa viável para a vazão de conteúdos que não teriam espaço nas Tvs. Conteúdos humorísticos ou de informação de nicho muito específico ganham na web um espaço de custo relativamente mais baixo, mas que possibilitam a construção de um público crescente”, acredita Diego Rocha, o coordenador de cursos de Comunicação Social da UNINASSAU (PE).

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Diego Rocha, coordenador de cursos de Comunicação Social da UNINASSAU (PE)

Segundo o coordenador da Uninassau, o meio online traz duas questões fundamentais para o sucesso de realização: o custo de produção (que se torna menor devido as facilidades das tecnologias) e o custo de veiculação, já que se explora um meio livre e que reduz os gastos de exibição nos veículos de comunicação. “Uma vez que esse público esteja consolidado, é possível romper a barreira da mídia e fluir da web para a televisão, ou em alguns casos para o cinema. Nas salas de exibição, o público buscará uma experiência conhecida (no que diz respeito ao conteúdo) e ao mesmo tempo transformada (no que diz respeito ao padrão de produção). Filmes e séries que nascem dessa forma evitam inclusive potenciais fracassos financeiros, já que é possível conhecer seu público antes de investir nele”, enfatiza.

E por isto este meio tem conquistado adeptos aqui no país e pode ser considerada uma nova e forte realidade para a nossa seara criativa, como em algumas produções já listadas entre os sucessos da rede: 3%, Lado Nix, Botolovers, Armadilha e 2012 – Onda Zero. Um caso especial é o “Latitudes” do diretor Felipe Braga, encabeçado pelos atores Daniel de Oliveira e Alice Braga, que saiu da web para a Tv como um filme dividido em oito episódios e que trouxe um mar de possibilidades no conceito transmídia. O projeto, apresentado pela Procter & Gamble e com o apoio ainda da FIAT e Heineken, é levado ao ar na emissora TNT em um formato razoavelmente diferente do que é veiculado no canal oficial Latitudes Filme (youtube.com/latitudesfilme), por exemplo. E mais recentemente temos “Precisamos Conversar” do diretor Marcos Castro, que estreou no canal GShow, no final de janeiro, com o humorista Marcos Castro e a atriz Luciana D’Aulizio, que aborda os conflitos da vida de casado de uma forma bem divertida.

Sendo assim, essas experiências comprovam que os profissionais e empresas a atuar neste setor não precisam só ter o perfil exigido pelo mercado, mas atualmente é essencial estar capacitados e aptos para reconhecer, identificar e se diferenciar, desenvolvendo produtos audiovisuais de qualidade, mais criativos e, como na referência do Latitude, multiplataforma. Isto se torna um requisito básico num mercado que conta com mais de 3.451 empresas atuando com produções de cinema, vídeos e programas para televisão, registradas na Ancine. “Em expansão, o setor produtor de conteúdos precisa acompanhar, do ponto de vista quantitativo e qualitativo, essa expansão do mercado comprador, consumidor. E há ainda a questão das verbas publicitárias: como as audiências estão se pulverizando em múltiplas plataformas, o investimento em publicidade também está sofrendo alterações. Há um volume financeiro crescente migrando de veículos tradicionais (Tv, rádio) para as novas plataformas de distribuição, exibição de informação, conteúdos (internet)”, ressalta Samantha.

Então, acompanhar o crescimento deste setor talvez seja a questão chave, pois o mercado é uma ferramenta potente de transmissão de conhecimento e detém hoje um grande público consumidor. “A televisão é um mercado que está em franco desenvolvimento, aberto, e os canais estão procurando parceria com produtores independentes, que tenham conteúdo planejado e alinhado, e que se adequem com o canal. A consequência disso é a formação de futuros parceiros privados”, diz Marcelo Barreto, sócio-diretor do Ateliê Produções (PE). Ele enfatiza que hoje o governo permite a atuação em parceria, por meio de contrato societário entre a Tv e o produtor independente para acessar o FSA, que prevê que os programas se sustentem no mercado corporativo, privado.

Diferente de vinte anos atrás em que basicamente se concentrava nos formatos para televisão e cinema, ele acredita que o mercado audiovisual brasileiro vive um momento muito especial e imprescindível. Isto por que está espalhado por várias telas (celular, tablet, computador, desktop e até no relógio) e possibilita uma programação produzida fora das emissoras. “Cada Tv e canal tem seu público, seu target, bem definido. Você tem que saber o que produzir para esse canal x para que ele compre a ideia, você se associe e planeje o desenvolvimento e a sustentabilidade de uma série, de um programa”, diz Barreto. Ele cita o caso da produtora pernambucana que lançou ano passado o filme Sete Corações (homenageando sete maestros do frevo local) e produz os programas o Pé na Rua e Plano Aberto.

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Thiago Santos da Elo Milhas

“Temos o Pé na Rua e o Plano aberto que, neste caso específico, foram produzidos para a Tv pública, sem objetivo comercial. São dois cases diferentes. Continuamos com a produção deles mas entendemos que é uma prestação de serviço com a característica pública”, destaca o produtor, que vem comandando esta linha de trabalho com uma empenhada equipe há seis anos. E trabalhando no sistema de prestação de serviço, assim como ligada em grande parte à publicidade, via agências, fazem filmes e vídeos internos para a internet, inclusive projetos em parceria com as empresas de propaganda e diversas empresas. “Com patrocínio da Netuno, desenvolvemos para televisão uma ideia da Makplan, o programa Melhor do Mar, com grandes chefes locais realizando receitas de um minuto. É publicidade, mas é um projeto audiovisual sustentável”, lembra Marcelo.

O alcance do movimento desta nova indústria está ai para ser explorado, e com o caminho cada vez mais focado talvez nas séries e filmes. Contudo, apesar do apoio governamental, a participação das marcas nesse processo é fundamental para um futuro próspero. Mas, para isso, os realizadores ainda precisam se adequar para conquistar possíveis quotas de investimento e financiamento das organizações privadas. “Para as empresas, você precisa mostrar números, a palavra é ‘resultado’. E para ser mais assertivo você precisa mostrar dados, informações de alcance, valor de investimento na mídia, e fazer um bom planejamento de campanha, ‘mídia’. Enfim, tudo que envolva um planejamento. Por isto, em minha opinião, fazer parceria com canais de sucesso é uma boa, algo como o merchandising da Tv”, diz Thiago Santos. Mas, segundo o especialista da Elo Milhas, é preciso ter cautela, pois o comportamento do público ainda é desconhecido mesmo que muitos estejam fugindo das emissoras abertas.

O caminho não é mais tão longo e o canal de comunicação com o público e as marcas está mais acessível através das series e filmes. Mas, o segredo do sucesso talvez seja ter um grau de diversidade na forma de contar histórias e de conquistar o espectador. E, contudo, por outro lado, o desafio agora é mostrar para as empresas as novas possibilidades de alcançar este formador de opinião e consumidor. “Todos produzem, mas a grande diferença está no custo para se produzir e na facilidade da produção. A criação é feita nos modelos tradicionais, agências ou freelancer, e algumas são produzidas internamente. Muitas empresas ainda não trabalham com esse modelo digital, e existe um pouco de receio por alguns empresários mais tradicionais. No entanto, o mercado vem mudando e precisamos de cases para que isso se concretize. Uma das empresas que investe nisso é o próprio Google através do YouTube. E a empresa usa um dos atores do canal ‘Parafernalha’, e faz divulgação do próprio YouTube”, destaca Santos.
* Parte de Matéria de capa sobre produção audiovisual, produzida pela jornalista Ivelise Buarque para a Revista Pronews, edição de Fevereiro/ 2015, número 178

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Ivelise Buarque

Ivelise Buarque é jornalista, consultora de comunicação e idealizadora do portal Ivelise Comunica e do Perneando. Com mais de 32 anos de atuação no cenário de comunicação, marketing e negócios, ainda tem grande participação no mercado de comunicação corporativa e marketing de consumo e cultural. E nos dias de hoje atua com foco em cultura, arte, entretenimento e projetos criativos, ajudando marcas e iniciativas a se comunicarem com autenticidade, propósito e impacto.

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